
Morre o cantor Victor Hugo, argentino que há mais de três décadas escolheu o Brasil como sua casa
Morreu na tarde desta terça-feira (7), em casa, no município de Missal, o cantor argentino Victor Hugo. Nascido na região da capital argentina, o cantor escolheu o Brasil como casa há mais de três décadas e se considerava um brasileiro de coração.
Argentino, como era chamado carinhosamente pelos numerosos amigos que conquistaram por onde passou, tocava na noite da região oeste, seja para turistas em hotéis de Foz do Iguaçu, ou em barzinhos, casas de shows, eventos corporativos e casamentos em cidades como Missal, Medianeira, Marechal Cândido Rondon e Santa Helena, onde também morou por um período e sempre que podia visitar.
No seu repertório o que há de mais rico na música brasileira com clássicos da MPB, rock e sertanejo, sem faltar é claro, os tangos argentinos.
Durante a pandemia, em meio a tanta dor coletiva, Victor perdeu seus pais, vítimas da covid-19, foi um dos piores momentos de sua vida, pois morava em Buenos Aires e ele, devido às medidas restritivas, não pode se despedir. Na Copa do Mundo torceu para a seleção canarinho até a eliminação, só daí passou a torcer pela Argentina que conquistou o título mundial.
Recentemente, em conversa com amigos mais próximos com ficção que estava se preparando para gravar uma música e também estrear um novo repertório.
No último final de semana, Victor sentiu um desconforto e acabou sendo internado em um hospital de Missal, onde passou por exames que, segunda uma pessoa próxima, teve resultados normais, porém, sua pressão arterial apresentou oscilações.
O cantor passou a noite internado e recebeu alta na manhã desta terça, foi para casa e por volta das 15h30 foi encontrado sem vida. A suspeita é que tenha sido vítima de um infarto. Seu corpo passou pelos exames de praxe que apontaram a causa da morte.
Victor deixa um filho de 10 anos de idade.
Seu corpo será velado a partir das 8 horas desta quarta-feira (8), na comunidade de Esquina Rosa, onde eventos acontecerão às 16 horas e logo após o sepultamento.
Alex Moreno/RGL